“Que bom que você nos visitou”

sábado, 23 de julho de 2011

1º dia de Encontro

Memória dos encontros anteriores




Palavra do frei Mark Schenk ( Tradução: Frei José Gislon)



O 3 º Encontro Nacional de Irmãos Leigos Capuchinhos teve início no dia 04 de julho com a celebração eucarística presidida pelo frei Airton Grigoleto, ministro provincial de São Paulo e presidente da CCB, concelebrada pelo frei José Gislon, definidor geral para o Brasil. Contamos também com a presença de frei Mark Schenk , definidor geral para os EUA, e irmão leigo capuchinho.

Contamos com a presença de mais de 30 irmãos leigos de 10 províncias, com exceção da Província do Maranhão-Pará-Amapá e a Vice-Provincia do Brasil Oeste.

2º dia de Encontro

Partilha com o Frei Edson Matias da Província do Brasil Central



ENCONTRO DE IRMÃOS LEIGOS CAPUCHINHOS 2º DIA

Iniciamos a manhã com a oração das Laudes, e após o café teve início a reflexão com frei Edson Matias da província do Brasil Central, com o tema do encontro: O perfil e a mística do irmão leigo na Ordem Capuchinha.

Frei Edson iniciou a reflexão lembrando que nos encontramos em uma mudança de época, muito diferente de 30 anos atrás. Mesmo em um mundo urbano ainda alimentamos uma mentalidade rural como Igreja, e isto não corresponde mais à realidade atual. O próprio sentido da religião está em transformação, hoje já se fala com naturalidade em pluralidade das religiões. A  autoridade se deslocou das instituições para o sujeito.

3º dia de Encontro 06/07/2011

Dia de lazer



No terceiro dia do nosso encontro, tivemos um passeio pelas praias de Porto Se-guro e visitamos lugares históricos, como o local onde foi celebrada a primeira missa no Brasil (praia de Coroa Vermelha), Arraial da Ajuda e povoado de Trancoso. Almoçamos jun-tos e à tarde tivemos momentos de descontração, esporte e um bom banho de mar.

4º Dia de encontro 07/07/2011

Apresentação dos trabalhos sociais realizados pelos irmãos e
Irmão Cristiano. 
Tema: O impacto da figura do irmão na Igreja e no mundo.




Iniciou-se a parte da manhã com a apresentação dos trabalhos sociais desenvol-vidos em cada província, onde os irmãos têm atuação.

No segumdo momento da manhã

Ir. Cristiano – “O impacto da figura do irmão na Igreja e no mundo”

Irmão Cristiano pertence ao Instituto dos Filhos e Filhas da Divina Misericórdia e mora em Aracaju-SE. Falou sobre o carisma da comunidade de vida fundada por ele. Além dos três votos que todos os religiosos já fazem, tem um quarto que é a atuação em bairros po-bres de periferia (inserção). Apresentou um pequeno vídeo que mostra a atuação da comuni-dade junto aos mais pobres.

Encerramento do encontro

Próximo encontro na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul em 2013




Seguiram-se os agradecimentos de frei Hélio aos definidores, ao presidente da CCB, a frei Rubival, aos assessores, moderadores, cronometrista, aos “ir-mãos dos bastidores”, e, enfim, aos irmãos da Província da Bahia.

Participamos da missa e, logo após o café, deu-se início aos trabalhos. Frei Hélio apresentou a proposta de avaliação, a ser realizada em grupos.

Finalizamos o III Encontro Nacional de Irmãos Leigos Capuchinhos do Brasil com um almoço de confraternização.

“A vocação do irmão leigo é como a flor que nasce no campo, nasce gratuitamente”

(D. Leonardo Steiner, OFM). Desejamos ver Deus no coração de todas as coisas.

Que a poesia de Drumond nos ajude a ver a beleza que se esconde por trás de cada DOM que á vocação de cada irmão.

Irmão, Irmãos

Cada irmão é diferente.
Sozinho acoplado a outros sozinhos.
A linguagem sobe escadas, do mais moço,
ao mais velho e seu castelo de importância.
A linguagem desce escadas, do mais velho
ao mísero caçula.

São seis ou são seiscentas
distâncias que se cruzam, se dilatam
 no gesto, no calar, no pensamento?
Que léguas de um a outro irmão.
Entretanto, o campo aberto,
os mesmos copos,

o mesmo vinhático das camas iguais.
A casa é a mesma. Igual,  
vista por olhos diferentes?

São estranhos próximos, atentos
à área de domínio, indevassáveis.
Guardar o seu segredo, sua alma,
seus objetos de toalete. Ninguém ouse
indevida cópia de outra vida.

Ser irmão é ser o quê? Uma presença
a decifrar mais tarde, com saudade?
Com saudade de quê? De uma pueril
vontade de ser irmão futuro, antigo e sempre?

(Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo')